O ICOMOS, International Council on Monuments and Sites, é uma organização não governamental global, fundada em Veneza, Itália, em 1964. O Comitê Brasileiro do ICOMOS, foi fundado em 1978 no Rio de Janeiro. A sua missão é promover a conservação, a proteção, o uso e a valorização de monumentos, sítios urbanos, naturais e rurais, paisagens e o patrimônio imaterial. O ICOMOS é o organismo consultor do Comitê do Patrimônio Mundial para a implementação e gestão da Convenção do Patrimônio Mundial da UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. O ICOMOS Internacional reúne cerca de 11 mil membros individuais, profissionais e pesquisadores especialistas, e 271 membros institucionais em 151 países. Possui 107 comitês nacionais e 28 comitês científicos internacionais de temas especializados nas mais amplas áreas do patrimônio cultural. https://www.icomos.org/fr/
Educação Patrimonial, Sensibilização e Conhecimento
Desde 2016, o ICOMOS BRASIL – Comitê Brasileiro do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios, vem se reorganizando e criando representações regionais e estaduais, assim como os comitês científicos nacionais. No Brasil cerca de 300 especialistas são filiados ativos, cujo notório saber é reconhecido pelo ICOMOS. Por mais de 40 anos, o ICOMOS BRASIL tem atuado na defesa do patrimônio local, regional, nacional e da humanidade e está representado em vários conselhos culturais em todo o país, como o Conselho do IPHAN, o Conselho Nacional de Incentivo à Cultura – CNIC, entre outros. https://www.icomos.org.br
O ICOMOS participa no desenvolvimento da doutrina, evolução e divulgação de ideias, realiza ações de sensibilização, defesa e educação, congressos internacionais, publicações e elabora normas de intervenção no patrimônio cultural e Cartas Patrimoniais. O ICOMOS Brasil realiza Simpósios Científicos anuais nacionais e internacionais, com apresentação e debate de pesquisas e trabalhos técnicos na área da preservação cultural. https://www.even3.com.br/simposioicomos2020/
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Missão
Mission
Os Comitês Científicos do Icomos Brasil (CCBr) tem como missão "Promover o desenvolvimento do campo científico e prático da conservação patrimonial segundo o tema que aborda."
Os CCIBR deverão seguir os Princípios Eger-X'ian, um documento de trabalho que foi adotado durante a 15ª Assembleia Geral do ICOMOS em 2005, ou seja:"Os Comitês [Científicos] Internacionais (ISC) são os veículos através dos quais o ICOMOS reúne, desenvolve e atende seus membros em todo o mundo de acordo com áreas de interesse especializado. O ICOMOS espera que os ISC estejam no centro da investigação científica e intercâmbio em seus domínios e compartilhar conhecimentos entre eles para promover uma abordagem multidisciplinar à proteção e gestão do patrimônio, em cumprimento aos objetivos do ICOMOS, conforme estabelecido no Artigo 5.b de seus estatutos:
Metodologias participativas: biomapa, Paranapiacaba, Santo André -SP. Fonte: Subprefeitura de Paranapiacaba, PMSA, 2005.
“Reunir, estudar e disseminar informações sobre princípios, técnicas e políticas. ”
relacionadas à proteção do patrimônio”.
Os instrumentos de ação dos CCIBR, para cumprir sua missão, serão os seguintes, entre outros:
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Promoção de reuniões científicas temáticas;
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Promoção de cursos avançados ou para iniciantes;
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Publicações científicas e de divulgação;
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Relatórios sobre o estado de conservação, ou temas pertinentes ao Comitê, de bens patrimoniais do Brasil;
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Recomendações de normas técnicas e legais específicas;
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Boletins periódicos;
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Participação em missões e encontros científicos nacionais e internacionais;
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Representação do Icomos/Brasil nos correspondentes Comitês Científicos Internacionais do Icomos.
Antecedentes
Antecedents
O Comitê Científico Nacional de Interpretações, Educação e Narrativas Patrimoniais - CCBrInt nasce de uma rede de pesquisadores de reconhecida referência nacional e internacional, ativos há mais de duas décadas neste campo do conhecimento e em áreas afins. Esta rede encontra no comitê a possibilidade de potencializar sinergicamente suas atividades. Apresentamos a seguir um breve histórico da constituição dessa rede até a data de criação do comitê.
Nos dias 8 e 9 de maio de 2019, durante a realização do 3º Simpósio Científico 2019 do ICOMOS/Brasil, um conjunto de pessoas dessa rede se reuniu na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) visando apresentar a proposta de formação do Comitê Científico Nacional de Interpretações, Educação e Narrativas Patrimoniais, tendo sido aprovado em assembleia geral.
Princípios
Principles
Plano de Ação
Work Program
A estrutura de trabalho do Comitê Científico Nacional de Interpretações, Educação e Narrativas Patrimoniais foi organizada em 5 eixos:
1. Organização Institucional
2. Comunicação
3. Ensino, Pesquisa, Extensão e Produção científica
4. Atuação Internacional
Estatuto
Estatute
Em desenvolvimento
Créditos da Arte Gráfica
Icone CCbr Interpretação Patrimonial: Vanessa Bello
Site: Vanessa Bello, Beatriz Frezatti
Os princípios do Comitê Nacional de Interpretações, Educação e Narrativas Patrimoniais foram definido durante o 3º Simpósio Científico do ICOMOS Brasil, realizado em Belo Horizonte-MG, entre os dias 8 e 10 de maio de 2019.
A saber:
1. Considerar Patrimônio Cultural lato sensu, conforme o artigo 216 da Constituição Federal de 1988, sem limitar o Patrimônio à noção de acautalelamento;
2. Propor o sentido de interpretação a partir de um olhar local e em escuta sensível, a partir de metodologias de participação social e interlocução, possibilitando narrativas inclusivas, conforme a Conferência Internacional da Unesco sobre interpretação do patrimônio mundial, Coréia, Novembro de 2016;
3. Reforçar que interpretação não pode impor ou sobrepor discursos discricionários aos valores que emanam da sociedade;
4. Propor a interpretação em sua articulação com o direito à memória, ao patrimônio e à cultura, estruturada em compromissos éticos com os agentes sociais dos diferentes territórios;
5. Afirmar o compromisso de que o patrimônio seja considerado eixo de desenvolvimento local sustentável;
6. Assegurar que a interpretação esteja compromissada com os valores, as memórias e a identidade locais;
7. Difundir a interpretação como processo de dupla via, que qualifica a experiência de visitantes e valoriza os grupos locais por meio do compromisso com valores, memória e identidade locais;
8. Reforçar que decisões nos processos de gestão do patrimônio incluam as comunidades tradicionais, os povos indígenas e os grupos que se relacionam com o patrimônio e com o lugar cotidianamente e não apenas especialistas, conforme a Conferência Internacional da Unesco sobre interpretação do patrimônio mundial, Coréia, Novembro de 2016;
9. Difundir a percepção do Patrimônio como conceito agregador de grupos, narrativas, afetividades e direitos; e
10. Afirmar o Patrimônio como elemento articulador de temporalidades e espaços, associando as marcas do passado aos sentidos do presente e às projeções para o futuro.
Relatórios anuais
Annual Reports